quinta-feira, 12 de novembro de 2015

Conclusões

Allan Batista
      A história de Jeca Tatu, um personagem de Monteiro Lobato, desleixado e pouco preocupado com a higiene, foi amplamente utilizada como veículo de divulgação de campanhas de educação sanitária, principalmente por conta da ancilostomíase ou como é popularmente chamada, Amarelão, o Amarelão é causado por vermes nematelmintes muito pequenos. As pessoas que portarem esta verminose são pálida e com pele amarelada, pois os vermes causam hemorragias no intestino delgado por rasgarem as paredes intestinais e sugarem o sangue. A contaminação ocorre por meio do contato com o solo contaminado por dejetos.
      Durante a doença, os sintomas mais comuns registrados são tosse ou pneumonia, perturbação intestinal manifestada através de cólicas, náuseas e hemorragia, essas hemorragias podem levar o individuo a ter uma anemia intensa. Além de poder ocorrer outras complicações, como desnutrição profunda, ausencia de menstruação, partos com feto morto, e transtorno de crescimento em crianças.
      O meio mais fácil e recomendado de previnir essa doença é através de instalações sanitárias adequadas, evitando que os vermes contaminem o solo, é importante também o uso de calçados, para impedir a penetração das larvas nos pés. No tratamente, o remédio clássico é o befênio, além de outros. Mas é importante uma campanha de educação sanitário, senão, essa doença sempre vai nos incomodar.
      Os sintomas são bem fáceis de identificar, pois como o próprio nome popular diz, o “Amarelão” deixa tonalidade da pele amarela, mas isso já é depois da doença estar desenvolvida, antes disso, podem causar tosse ou até pneumonia, e uma inflamação na área penetrada. O tratamento e feito com remédios clássicos como o befênio, entre outros.
       A conscientização é muito necessária, andar descalço se torna muito perigoso em lugares que não possuem um saneamento básico, onde a sujeira fica muito exposta, ou até em áreas rurais, com costumes primitivos, aonde não se tem banheiro deixando as fezes expostas onde qualquer um pode ter contato.

Brunna Bonomo
       A ancilostomose, também conhecida por amarelão, é uma doença causada por vermes nematódeos. As formas adultas desses parasitas se instalam no aparelho digestivo dos seres humanos, onde se fixam na porção que compreende o intestino delgado, nutrindo-se de sangue do hospedeiro e causando anemia. O tratamento para está doença deve ser feita de duas formas, procurar eliminar todos os vermes, e recuperar as proteínas e ferros perdidos no decorrer da infecção, e o mais importante nessas duas formas é preciso ter acompanhamento médico.
Já para repor o ferro perdido é importante que o paciente tenha uma alimentação balanceada, como ingestão de frutas e legumes, como a beterraba o feijão, também através da ferroterapia, além de comer bastante fígado. Já as formas de prevenção são inúmeras, é sempre importante nunca andar descalço, principalmente em solos que não são tratados, evitando assim o contato direto, estar atento onde às crianças estão brincando, tratar adequadamente os infectados, para não ter proliferação da doença, ter acesso a saneamento básico, além de tentar manter o ambiente onde vive com uma limpeza adequada.

Guilherme Calegari
      Jeca Tatu é um personagem criado pelo escritor Monteiro Lobato. Algumas de suas obras são de natureza critica e denunciam questões como o universo rural e o descaso com doenças como o amarelão, e problemas com a saúde publica
      Jeca Tatu foi utilizado como instrumento de esclarecimento sobre a importância do saneamento publico e a urgência de combater doenças como o amarelão, que matava pessoa na de cada de 20.
Para a prevenção de tal doença é sempre importante nunca andar descalço, principalmente em solos que não são tratados, evitando assim o contato direto, tratar adequadamente os infectados, para que a doença não se espalhe e ter acesso a saneamento básico, além de tentar manter o ambiente onde vive com uma limpeza adequada.

Lucas Santiago
      Algumas doenças como a Ancilostomíase (Amarelão), tem seu início por causa dos próprios hábitos do homem. O amarelão é uma doença que se reproduz apenas no intestino do ser humano, e é solto junto com as fezes diversos ovos prontos para penetrar em outra pessoa.
      Os sintomas são bem fáceis de identificar, pois como o próprio nome popular diz, o “Amarelão” deixa tonalidade da pele amarela, mas isso já é depois da doença estar desenvolvida, antes disso, podem causar tosse ou até pneumonia, e uma inflamação na área penetrada. O tratamento e feito com remédios clássicos como o befênio, entre outros.
       A conscientização é muito necessária, andar descalço se torna muito perigoso em lugares que não possuem um saneamento básico, onde a sujeira fica muito exposta, ou até em áreas rurais, com costumes primitivos, aonde não se tem banheiro deixando as fezes expostas onde qualquer um pode ter contato.

Thais Lima
      Em virtude do trabalho apresentado, fica clara a importância da conscientização a respeito da Ancilostomíase, uma doença típica dos países subdesenvolvidos, mais conhecida como “amarelão”, por causa da coloração amarelada que as pessoas passam a ter, quando apresentam a enfermidade. A doença é adquirida quando essas mesmas pessoas andam descalças em ambientes com terra, onde são depositados os ovos do parasita, e esses, entram no corpo por meio da pele do pé ou perna.  Por conseguinte, como forma de criticar o Estado pelo descaso com doenças como essa, que são adquiridas devido à falta de saneamento básico em inúmeras regiões, mas, sobretudo, rurais, surgiu o personagem Jeca Tatú, de Monteiro Lobato, como forma de satirizar as autoridades politicas, questões básicas da saúde humana e hábitos de higienes vitais para a precaução de inúmeras doenças, uma vez que, as pessoas de regiões mais afastadas e atrasadas, estão à disposição do Estado.

Thalita Olympio
      O Jeca Tatu é uma figura que surgiu em 1918, criada pelo escritor Monteiro Lobato como uma forma de manifestação e de conscientização da forma miserável e precária que os caboclos viviam. O Jeca Tatu é o reflexo do que se via na época dos anos 20: um caboclo que trabalhava em suas poucas terras, que não tinha hábitos de higiene e nem conhecimento de doenças como o amarelão. Esse cenário permitiu que ocorresse uma epidemia de doenças como o amarelão, graças ao descaso do governo com a camada social baixa.
      A ancilostomíase ou amarelão, é uma doença causada por vermes chamadas Ancylostoma duodenale e Necatur americanus. Esses vermes são adquiridos através do contato da pessoa com a terra onde há dejetos, local propício para a proliferação de larvas. Essas larvas penetram na pele, atingem a circulação e realizam um trajeto do coração até chegar ao intestino, onde se instalam causando os sintomas da doença como: tosse, pneumonia, hemorragias, náusea e cólicas. Algo extremamente importante é alertar as pessoas que vivem em locais mais isolados, principalmente em áreas rurais, sobre a doença e sobre cuidados de higiene que previnam o amarelão. E para aquelas que já estão com a doença, iniciar um tratamento com remédios necessários.

Ancilostomíase: Amarelão

        A ancilostomose é uma helmintíase que pode ser causada tanto pelo Ancylostoma duodenale como pelo Necatur americanus. Ambos são vermes nematelmintes (asquelmintes), de pequenas dimensões, medindo entre 1 e 1,5 cm. A doença pode também ser conhecida popularmente como "amarelão", "doença do jeca-tatu", "mal-da-terra", "anemia-dos-mineiros, "opilação", etc. As pessoas portadoras desta verminose são pálidas, com a pele amarelada, pois os vermes vivem no intestino delgado e, com suas placas cortantes ou dentes, rasgam as paredes intestinais, sugam o sangue e provocam hemorragias e anemia.  A pessoa se contagia ao manter contato com o solo contaminado por dejetos. As larvas filarióides penetram ativamente através da pele (quando ingeridas, podem penetrar através da mucosa). As larvas têm origem nos ovos eliminados pelo homem.



Ciclo de Vida

        Os vermes adultos vivem no intestino delgado do homem. Depois do acasalamento, os ovos são expulsos com as fezes (a fêmea do Ancylostoma duodenale põe até 30 mil ovos por dia, enquanto que a do Necator americanus põe 9 mil). Encontrando condições favoráveis no calor (calor e umidade), tornam-se embrionados 24 horas depois da expulsão.
A larva assim originada denomina-se rabditóide. Abandona a casca do ovo, passando a ter vida livre no solo. Depois de uma semana, em média, transforma-se numa larva que pode penetrar através da pele do homem, denominada larva filarióide infestante.
Quando os indivíduos andam descalços nestas áreas, as larvas filarióides penetram na pele, migram para os capilares linfáticos da derme e, em seguida, passam para os capilares sanguíneos, sendo levadas pela circulação até o coração e, finalmente, aos pulmões. Depois, perfuram os capilares pulmonares e a parede dos alvéolos, migram pelos bronquíolos e chegam à faringe. Em seguida, descem pelo esôfago e alcançam o intestino delgado, onde se tornam adultas. Outra contaminação é pela larva filarióide encistada (pode ocorrer o encistamento da larva no solo) a qual, se é ingerida oralmente, alcança o estado adulto no intestino delgado, sem percorrer os caminhos descritos anteriormente.



Ciclo de vida detalhado

1- As larvas penetram ativamente através da pele, atingem a circulação e executam uma viagem semelhante àquela realizada pelas larvas da lombriga, migrando do coração para os alvéolos pulmonares.

2- Dos alvéolos, seguem para os brônquios, traquéia, laringe, faringe, esôfago, estômago e intestino delagado, local em que se transformam em adultos.

3- Após acasalamento no intestino, as fêmeas iniciam a posturas dos ovos, que, misturados as fezes, são eliminados paara o solo. A diferença em relação à ascaridíase é que, neste caso, os ovos eclodem no solo e liberam uma larva.


4- Em solo úmidos e sombrios, as larvas permanecem vivas e se alimentam. Sofrem muda na cutícula durante esse período.


Sintomas

        No local da penetração das larvas filarióides, ocorre uma reação inflamatória (pruriginosa). No decurso, pode ser observada tosse ou até pneumonia (passagem das larvas pelos pulmões). Em seguida, surgem perturbações intestinais que se manifestam por cólicas, náuseas e hemorragias decorrentes da ação espoliadora dos dentes ou placas cortantes existentes na boca destes vermes. Estas hemorragias podem durar muito tempo, levando o indivíduo a uma anemia intensa, o que agrava mais o quadro.
Poderão ocorrer algumas complicações, tais como: caquexia (desnutrição profunda), amenorréia (ausência de menstruação), partos com feto morto e, em crianças, transtornos no crescimento.



Prevenção e Tratamento

        As principais medidas de prevenção consistem na construção de instalações sanitárias adequadas, evitando assim que os ovos dos vermes contaminem o solo; uso de calçados, impedindo a penetração das larvas pelos pés. Além do tratamento dos portadores, é necessária uma ampla campanha de educação sanitária. Caso contrário, o homem correrá sempre o risco de adquirir novamente a verminose.  No tratamento dos doentes, o remédio clássico é o befênio; também são eficazes o pirantel, mebendazol e tiabendazol.

Jeca Tatu

          Jeca Tatu é uma das figuras geradas pelo escritor Monteiro Lobato, muito conhecido por suas histórias infanto-juvenis, as quais giram em torno dos famosos personagens do Sítio do Picapau Amarelo. Algumas de suas obras, porém, são de cunho social, de natureza crítica e denunciam questões como o contexto arcaico do universo rural e o descaso com doenças como o amarelão, então sério problema de saúde pública. Este modelo do caipira não idealizado está presente no livro Urupês, da saga criada por Lobato para os adultos. Ele revela, em um painel composto por 14 narrativas, a real situação do trabalhador campestre de São Paulo, visão nada agradável para as autoridades políticas da época e também para a classe dos intelectuais. Isto porque Jeca é a imagem do ser legado ao abandono pelo Estado, à mercê de enfermidades típicas dos países atrasados, da miséria e do atraso econômico. Condição nada romântica e utópica, como muitos escritores pretendiam moldar o caboclo brasileiro, nesta mesma época. A imagem de Jeca Tatu foi utilizada inclusive como instrumento em operações de esclarecimento sobre a importância do saneamento público e a urgência em erradicar doenças como o amarelão, que matava tantas pessoas nos anos 20. Como afirmava Lobato, “Jeca Tatu não é assim, ele está assim”, vitimado pelo desprezo de um governo nada preocupado com esta camada social.

          Jeca era um caipira de aparência desleixada, com a barba pouco densa, calcanhares sempre desnudos, portanto rachados, pois ele detestava calçar sapatos. Miserável, detinha somente algumas plantações de pouca monta, apenas para sua sobrevivência. Perto de sua habitação havia um pequeno riacho, no qual ele podia pescar. Sem cultura, ele não cultivava de forma alguma os necessários hábitos de higiene. Residente no Vale do Paraíba, em São Paulo, região muito arcaica, era visto pelas pessoas como preguiçoso e alcoólatra. A questão da saúde transparece no enredo quando um médico, ao cruzar o seu caminho, passa diante de sua tosca residência e se assusta com tanta pobreza. Notando sua coloração amarela e a intensa magreza, decide examinar o caboclo. O paciente se queixa de muita fadiga e dores corporais. O doutor então diagnostica a presença de uma enfermidade tecnicamente conhecida como ancilostomose, o famoso amarelão. Ele orienta Jeca a usar sapatos e a tomar os remédios necessários, pois os vermes que provocam este distúrbio orgânico introduzem-se no corpo através da pele dos pés e das pernas. A vida de Jeca muda radicalmente. Ele se cura, volta a trabalhar, reduz a bebida, sua pequena plantação prospera e o trabalhador se torna um homem honrado pelas outras pessoas. A família Tatu agora só anda calçada e, portanto, saudável. É assim que Monteiro Lobato denuncia a precária situação do trabalhador rural; ele revela que medidas simples poderiam transformar este cenário sombrio. Este personagem se torna o símbolo do brasileiro que vive no campo.